Escotismo nas Escolas: “Não é um programa a mais, é ‘o’ programa”, diz Secretário Estadual da Educação

 

O objetivo é regulamentar o Programa de Estímulo ao Escotismo nas Escolas Estaduais, lei de autoria da deputada estadual Rita Passos

Na última quarta-feira (7), às 15h, os Escoteiros do Brasil – Região de São Paulo e a Secretaria de Estado da Educação celebraram um Protocolo de Intenções para regulamentar o Programa de Estímulo ao Escotismo na Rede Estadual de Escolas de São Paulo. O programa é baseado na Lei nº 16.304, sancionada em setembro de 2016, de autoria da Deputada Estadual Rita Passos. A assinatura aconteceu na sede da Secretaria de Estado da Educação, na Praça da República.

“A minha expectativa é que realmente esse trabalho tão fantástico que os escoteiros fazem possa ser realizado dentro das escolas estaduais”, disse a deputada. Para Rita, o Movimento Escoteiro será uma referência positiva para os alunos. “Dentro de pouco tempo, as pessoas vão perceber um resultado positivo e outras escolas também poderão aderir”, afirmou.

A Lei permite que a prática escoteira seja implementada nas escolas aos fins de semana e em dias sem atividades escolares por meio da criação e manutenção de unidades escoteiras. Os alunos poderão escolher participar das atividades. A rede estadual conta com cerca de 4 milhões de estudantes em mais de 5 mil escolas, distribuídas em 645 municípios.

Em sua fala, José Renato Nalini, Secretário Estadual da Educação, destacou que “este não é um programa a mais, é ‘o’ programa”. Para ele, o Movimento Escoteiro já tem uma trajetória consolidada. “Nós temos a convicção – não é só esperança, é certeza – de que vai gerar o resgate dos valores, da autoestima e que vamos colher resultados esplêndidos na elevação da qualidade do ensino público”, declarou sobre a entrada formal do Escotismo nas escolas paulistas.

O Protocolo de Intenções estabelece a divulgação do programa às 91 Diretorias de Ensino, incentivando reuniões entre dirigentes e representantes escoteiros para apresentação da proposta. Por sua vez, os Escoteiros do Brasil – Região de São Paulo terão papel de relatar sobre as escolas que aderirem ao programa.

Além da deputada Rita Passos e do secretário Nalini, Jabs Costa, diretor presidente dos Escoteiros do Brasil – Região de São Paulo, também assinou o termo. “Vamos conseguir fazer com que o Movimento Escoteiro tenha um espaço apropriado para fazer suas atividades e que isso reflita no desenvolvimento dos alunos”, disse. Segundo Jabs, essa é uma das formas de alcançar a visão 2023 de ter 200 mil membros juvenis: “O Escotismo ajuda a sociedade e a sociedade ajuda o Escotismo”.

Para o secretário Nalini, o próximo passo é conversar com os colegiados e instâncias participantes das escolas para mostrar a eles a proposta. “Que todos se convençam que o Escotismo é um parceiro, um leal adepto àquilo que nós queremos fazer: a sociedade participar cada vez mais da educação”, afirmou.

Artur Berberian, voluntário de Relações Institucionais, realizou uma palestra de apresentação do Escotismo aos presentes. Além de representantes da diretoria regional (Bia Reali, Programa Educativo; Roberlei Volpe, Financeiro; e Rodrigo Caires, Relações Institucionais), participou da cerimônia Lívio Jorge, diretor nacional de Relações Institucionais e ex-presidente da Região Escoteira de São Paulo. Estiveram presentes também voluntários e profissionais de Crescimento e Expansão e Comunicação.

 

Unidades Escoteira Locais: como proceder?

O modo de contato com as diretorias regionais de ensino seguirá um procedimento preparado pela Diretoria Regional em acordo com a Secretaria Estadual de Educação. Novas informações serão divulgadas nas mídias regionais em breve.

Fotos de Francisco Lima em: https://goo.gl/oFPtpK

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