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Movimento escoteiro e física: uma combinação mais do que provável

A fase nacional do IYPT teve um mestre pioneiro e uma guia como participantes

No final de semana dos dias 15 e 16 de maio, aconteceu de forma remota a fase nacional do IYPT (International Young Physicists Tournament – Torneio Internacional de Jovens Físicos). O evento consiste em um campeonato para que jovens amantes de física resolvam problemas previamente selecionados e posteriormente disputem com outras equipes. 

Mesmo não se tratando de um evento escoteiro, a edição de 2021 contou com a participação de membros do movimento, ainda que em modalidades diferentes. Vitor Marquioni Monteiro é mestre e coordenador distrital do ramo Pioneiro no 26º distrito e foi um dos jurados da banca avaliadora. Já do outro lado da competição, a jovem Stella Polachini, de 17 anos, guia no G.E. Maria Imaculada 343/SP, participou no torneio e fez parte da equipe campeã da fase nacional.
“O masterchef dos físicos”, como afirma Vítor, teve sua primeira edição em 1988, na Rússia, mas foi somente em 2004 que o Brasil estreou na competição. A fase classificatória se inicia com a divulgação de uma lista com 17 questões de física que não possuem uma solução determinada. 

A partir disso, estudantes de diversas escolas do país formam equipes com 5 integrantes e um líder, e passam a resolver esses problemas, propondo soluções de formas teóricas e experimentais. Em seguida, as equipes enviam um relatório para a comissão avaliadora que seleciona por volta de 20 representantes para a fase nacional.

Uma das equipes selecionadas, e a campeã, era a da guia Stella. “Os Incarteáveis”, como se autodenominavam, eram formados pela jovem, juntamente com seus colegas Laura Félix, Murilo Santoma, Victor Fonseca e o líder Fabrício Marques. 

Essa etapa é disputada por 3 equipes de cada vez, que se enfrentam no “Physics Fights”, ou luta de física, em frente a banca de jurados. Ao final dessas rodadas, a banca seleciona as três melhores equipes, e as classifica para o “fight” final. No qual é determinada a equipe campeã.

“A nossa experiência foi incrível, é claro. Apesar de termos conquistado o primeiro lugar, a maior recompensa do torneio foi o conhecimento que pudemos ganhar com todos os nossos esforços e ideias, bem como as amizades que fizemos um com o outro no caminho.”, afirmou a guia.

Vitor, em uma de suas participações como aluno. Fonte: arquivo pessoal

Sob outra perspectiva, o mestre pioneiro que foi um dos jurados, mas que também já participou como jovem e relembra sua participação como aluno como um momento emocionante, e que “nos desafia até os limites do próprio conhecimento”. Ainda complementa que como jurado, “é incrível ver o quanto estudantes tão novos conseguem usar técnicas avançadas para discutir física em altíssimo nível. A gente aprende muito com todos eles.”.

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