Proteja-se: Vacinação contra Gripe

Em 2017, o Ministério da Saúde, por meio da Coordenação-Geral do Programa Nacional de Imunizações (CGPNI), lança a 19ª Campanha Nacional de Vacinação contra a Influenza, no período de 10 de abril a 19 de maio de 2017, sendo 06 de maio, o dia de mobilização nacional.

Este Ano, a composição da vacina contra gripe que estará disponível no país, determinado pela Anvisa, trará uma nova cepa do vírus Influenza A/H1N1. Isso porque foi constatado que o vírus sofreu alterações genéticas no último ano.

A vacina de Influenza trivalente de 2017 estará disponível na rede pública de saúde, já a vacina de Influenza tetravalente estará disponível na rede particular. A composição da vacina é baseada em vigilância dos vírus que circulam no país, que são monitorados durante todo o ano, para o desenvolvimento da vacina, que leva, em média, 6 meses.

De 2016 para 2017, a única mudança da composição da vacina contra gripe será a cepa do vírus Influenza A (H1N1), os demais permanecerão iguais. Independente dos tipos de vírus que compõem a vacina, as pessoas que são dos grupos vulneráveis, devem se vacinar todos os anos para manter o grau de proteção.

Na rede pública, a vacinação contra influenza é destinada a alguns grupos prioritários:
– Indivíduos com 60 anos ou mais de idade
– Crianças na faixa etária de 6 meses a menores de 5 anos de idade (4 anos, 11 meses e 29 dias)
– Gestantes
– Puérperas (até 45 dias após o parto)
– Trabalhadores da saúde
– Povos indígenas
– Portadores de doenças crônicas não transmissíveis e outras condições clínicas especiais
– Adolescentes e jovens de 12 a 21 anos de idade sob medidas socioeducativas
– População privada de liberdade e os funcionários do sistema prisional
– Professores das escolas públicas e privadas

 Palavra do Ministério:

 “A vacinação contra influenza mostra-se como uma das medidas mais efetivas para a prevenção da influenza grave e de suas complicações. As vacinas inativadas contra influenza são bastante seguras. A dor local é o evento adverso mais comum nos vacinados em comparação com os que receberam placebo, não sendo encontradas evidências de que as vacinas atualmente em uso causem eventos sistêmicos graves, como febre alta ou Síndrome de Guillain-Barré (SGB).

As estratégias de vacinação no Brasil, a inclusão de novas vacinas no PNI e o estabelecimento de grupos populacionais a serem cobertos são decisões respaldadas em bases técnicas, científicas e logísticas, evidência epidemiológica, eficácia e segurança do produto, somados a garantia da sustentabilidade da estratégia adotada para a vacinação.

Esta ação tem contribuído na redução da mortalidade em indivíduos portadores de doenças crônicas, tais como: doença cardiovascular; Acidente Vascular Cerebral (AVC); doenças renais, diabetes, pneumonias, Doença Pulmonar Obstrutiva Crônica (DPOC); dentre outras. Entre as possíveis condições de risco para a ocorrência de complicações por influenza, a presença de pelo menos uma comorbidade foi mais frequente entre os acometidos.”

Excertos do Informe Técnico – 19ª Campanha Nacional de Vacinação contra a Influenza. Secretaria de Vigilância em Saúde. Brasília, abril de 2017. (Disponível em: http://portalarquivos.saude.gov.br/images/pdf/2017/marco/06/Informe-Tecnico-da-Campanha-Nacional-de-Vacinacao-contra-Influenza-2016.pdf)

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Proteja-se!

Vacine-se contra a Gripe!

Coordenação Regional de Saúde
saude@escoteirossp.org.br

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